terça-feira, 4 de maio de 2010

Musica Portuguesa VS Música estrangeira

Bem, hoje em dia as pessoas ouvem mais musica estrangeira do que Portuguesa. Porque será? Bem, algumas pessoas dizem que soa melhor no ouvido, outras dizem que em Portugal não se faz musica de jeito. Confesso que no meu computador domina a música Inglesa, mas apenas por um álbum ou dois. A verdade é que em Portugal se faz muito boa musica, tome-se o exemplo de "músicos" como a Rosinha, que diz que "leva no pacote", e que o Valdemar "enterra bem", ou mesmo de jovens cujo nome é tão importante que não me atrevo aqui a digitar, que cantam tão bem que os vidros até se partem, mas apenas para que todas as pessoas da vizinhança possam usufruir da sua maravilhosa musica. Ou ainda usar o roncar de um porco como efeito sonoro (Leonel Monteiro - A Minha Porca), minha gente, isto não se faz em mais nenhum lugar no mundo, só em Portugal, ainda querem melhor?
Estou prestes a lançar um movimento contra certas bandas portuguesas. Ao que parece este país não está contente com o governo que tem, e há uns senhores que andam a mandar boquinhas sobre as habilitações "litarárias" e sobre a "seriadade" do nosso primeiro. Assim não pode ser, se querem cantar, cantem, mas não usem a música para tentar passar uma mensagem, onde é que isso já se viu, ainda por cima uma mensagem contra o governo. Outra coisa que me faz uma imensa confusão é o fado, as pessoas choram ao ouvir uma guitarra, dizem que choram de emoção, eu choro mas é de desespero. As pessoas gostam de ouvir outras pessoas a "cantar" (entenda-se, gritar) sobre o seu país. tenham paciência, alguns fadistas só enchem uma casa de espectáculos porque as pessoas querem sair de casa, e as outras alternativas são caras.
Alguém tem de dizer aqueles senhores que a verdadeira musica não é sobre o país, ou sobre memórias dos tempos passados, mas sim sobre levar no pacote, sobre senhoras idosas a libertar gazes pela cavidade anal, e sobre animais domésticos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fotografias adas minhas reliquias - E outros temas

As fotografias que prometi podem ser vistas aqui...

http://www.estantedelivros.com/2010/02/estantes-xxxii.html



Aproveito ainda para publicitar o forum "Destino do Universo"...

http://www.destinodouniverso.pt.vu/



Bem, tenho andado ocupado com a escola... Prometo dar noticias em breve...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Reliquias

Bem, hoje ia a passear numa feira de coleccionismo quando encontrei uma bancas cheias de livros. Tive na mão a primeira edição de um livro de Camilo Castelo Branco, não comprei porque custava 80 euros. Mas, encontrei uma colecção de quatro livros, um deles 2º edição, outro 4º e os outros dois 9º, depois de negociar, comprei-os por 30 euros... Ainda vi mais alguns, mas fica para o mês que vem. Se alguém tiver relíquias destas e estiver interessado em vender, é só avisar. Vou tentar meter umas fotografias ainda esta semana.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fernando Pessoa

Deixo hoje um poema de um dos génios da literatura portuguesa. O grande Fernando Pessoa. Deliciem-se.

Este poema faz parte de uma série de poemas semanais de homenagem aos grandes poetas Portugueses.

Deixo também uns links para os vídeos do poema (em música).

http://www.youtube.com/watch?v=IhQCPm_OXCk

http://www.youtube.com/watch?v=QYmWJRCtxz8



No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado-
Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece.

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»

Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sou o Último Judeu


O livro mais triste que já li. A narrativa leva o leitor numa viagem inesquecível pelo campo de concentração e extermínio de Treblinka.
A narrativa acompanha a via no campo de concentração desde a chegada, até á fuga, cerca de 10 meses depois. Um retrato violento do lado mais negro da humanidade.
Quando chegado ao campo, Chil Rajchman é “filtrado”, para trabalhar, ironicamente, a mentira utilizada para fazer os judeus entrarem nos comboios. Começa a trabalhar na filtragem dos vestidos. Chega a encontrar o vestido da sua irmã. Passa a cabeleireiro, onde o diálogo com uma senhora que pede para poder morrer com a filha emociona qualquer um. Passados alguns meses, passa a carregador de cadáveres, ai conhece os maiores horrores de Treblinka, muitos dos seus colegas são assassinados a sangue frio, por mera diversão. Passado algum tempo, passa a dentista, a sua função era arrancar os dentes de ouro aos cadáveres, para ser mais tarde fundido. Dez meses após a sua entrada, durante uma revolta consegue fugir.
O autor reflecte várias vezes sobre o facto de ter negado um último desejo á sua irmã. Sobre as motivações dos assassinos (nazis). Sobre a religião, o porquê de Deus permitir tais atrocidades.
Muitas pessoas negam-se a ler este livro por retratar um dos períodos mais negros da história da Humanidade. A verdade é que, apenas conhecendo os erros do passado, podemos evitar comete-los no futuro; e a recusa á leitura deste género de livros, é um desrespeito á memória de todos aqueles que morreram durante a guerra
Uma história verídica que ficará na memória de todos os que a lerem. O autor já não se encontra vivo. Vive a sua memória, o seu legado. Chil Rajchman foi um herói, lutou pela sobrevivência, passou por coisas que poucos seres humanos passaram e viveram para contar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Portugal mais caro?

Bem , andava perdido na wook, a ver as novidades, quando me deparo com mais um livro de vampiros. Impulsionado, vá-se lá saber porquê, cliquei na versão em português, esta aqui.
http://www.wook.pt/ficha/escolhida/a/id/3501391
Curioso com a autora, resolvi ver mais livros dela, qual não foi o meu espanto quando me deparo com o mesmo livro, mas na versão inglesa, quase a metade do preço...
http://www.wook.pt/ficha/chosen/a/id/1442324
Bem, fiquei boquiaberto com isto... Deixo assim aqui o alerta, se lerem um livro em Inglês, fica muito mais barato.

PS: A ter em atenção que este livro nos E.U.A., já é considerado "velho".
Mesmo assim, acho que as editoras (ou os livreiros) portugueses(as) abusam um bocadinho no preço. Apesar de ser um livro barato, quando comparado com outros em Portugal.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

De onde é esta frase?

A frase é a seguinte:
"Não o prazer, não a glória, não o poder: a liberdade, unicamente a liberdade"

Adivinham de quem é?